segunda-feira, 6 de julho de 2009
Abandono
Aquela pessoa a quem mais amo, estranhamente, é a que mais me odeia. Por que ela se recusa a vir ver o ritual solene do meu definhamento? Por que não me estende a mão de seu socorro?
Por que me fere com sua distância e aguça a minha dor com seu silêncio?
Se algum crime cometi, eis-me a declarar que sou culpado, mas não mereço a pena máxima do seu abandono.
Melhor seria então que eu me fosse e lhe deixasse por isso imersa no remorso. (...)
Paulo Sant'Ana
Assinar:
Postar comentários (Atom)
1 comentários:
Adorei...
bjoooo Mila e uma excelente semana
Postar um comentário