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sexta-feira, 11 de fevereiro de 2011

Guerra dos Farrapos - Tomada de Laguna

Na baía estavam ancoradas sete naves de guerra. A bordo das canhomeiras Itaparica e Lagunense, os vigias viram a longa coluna de homens montados tomando posição nas praias do sul da baía. A coluna era a Brigada dos Lanceiros Negros de teixeira. Abriram fogo. A Brigada estacou. Surgiram infantes e começaram a instalar bocas de fogo na areia. A batalha dos canhões teve início. Foi então que os oficiais do itaparica e do Lagunense tiveram uma surpresa: um barco com a bandeira tricolor da República Rio-grandense avançava pelas águas da baía.

Os oficiais alvoroçaram-se, assentam os binóculos, interrogam-se. Que barco é esse? Como pode entrar na baía se a barra está vigiada?

O barco avança para eles, velas infladas. Os oficias estão pasmos: haverá outros barcos? Como ousa atacá-los dessa maneira? Os marinheiros persignam-se: bem lhes avisavam que os farrapos têm pacto com o demônio.

(...)


Griggs está entusiasmado: a sorte começa a mudar. Na foz, vê o Lagunense, iluminado pela lua.

- Preparar para a abordagem!

Os marujos do Seival apertam-se contra a amurada. Têm as armas engatilhadas. Alguns carregam punhais presos aos dentes, outros empunham machadinhas. O Seival está a poucos metros do Lagunense. Então, para sua surpresa, vê a marujada imperial saltando para a água. Os que ficam erguem os braços, mostrando que se rendem.

Griggs toma posse do Lagunense.

Os primeiros raios do sol iluminam no mastro do Lagunense a bandeira tricolor dos Farrapos.


Os Varões Assinalados - Tabajara ruas

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